Monday, July 25, 2005

Música.


Doce Vampiro - Rita Lee

Venha me beijar, meu doce vampiro
Oh, oh, uh, na luz do luar
Ah, ah, venha sugar o calor de dentro do meu sangue vermelho
Tão vivo, tão eterno veneno
mata a sua sede e me bebe quente como um licor
Brindando a morte e fazendo amor
Meu doce vampiro, oh, oh, na luz do luar
Ah, ah, me acostumei com você sempre reclamando da vida
Me ferindo, me curando a ferida
Mas nada disso importa,vou abrir a porta prá você entrar
Beijar minha boca até me matar... até me matar de amor.

Anne Rice

Anne Rice
Escritora norte - americana, nascida em 4 de Outubro de 1941 em Nova Orleans, Estado da Louisiana. Anne é conhecida por escrever sobre contos de terror e fantasia.
Uma das autoras mais célebres e lidas da América, ela é conhecida por tecer os mundos visíveis e sobrenaturais junto a histórias épicas que desafiam os leitores. Em seus livros ela invariavelmente apresenta seus vampiros como indivíduos com suas paixões, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades como os seres humanos, mas com a diferença de lutarem pela sua sobrevivência atravês do sangue de suas vítimas e sua própria existência, que para alguns deles, é um fardo a ser carregado através das décadas, séculos e até milênios. Seu livro de maior sucesso "Entrevista com o vampiro" foi para as telas dos cinemas. Na época do lançamento do filme foi amplamento divulgado a decepção da autora quanto a escolha do ator para o personagem principal Lestat(Tom Cruise), sendo divulgado que ela o considerava apenas um rostinho bonito e sua preferência era o ator Rutger Hauer(inclusive no livro Mennoch, atravês de uma fala de Lestat ela indica isto). Após a estréia ela voltou atrás.

O livro: Entrevista com o Vampiro - Anne Rice.
Escrito em 1976, inicia a série sobre "crônicas vampirescas" escrita por Anne Rice. Neste livro, o vampiro Louis, que recusa-se a perder suas características humanas, conta como transformou-se em um vampiro a um repórter. A tradução foi feita por Clarice Lispector.
O filme:
Sinopse
- Acidentalmente um repórter (Christian Slater) começa uma conversa com um homem (Brad Pitt) que diz ser um vampiro com duzentos anos e conta a trajetória de sua vida, desde a época em que ainda não era vampiro e como foi infectado pelo vampiro Lestat (Tom Cruise), com quem teve grandes aventuras mas também grandes desavenças.

O Livro: A rainha dos condenados - Ane Rice.
Reunidos em torno de Lestat, eles respondem ao chamado de sua música quase hipnótica e correm, ao longo da narrativa de Anne Rice, um perigo difícil de evitar. É que o som de Lestat desperta Akasha, a mãe dos vampiros, a encarnação da força maléfica feminina, disposta a escolher os justos, entre os vampiros, através de um banho de sangue. Mestra da alquimia entre crueldade e poesia, Anne Rice prova em A rainha dos condenados saber fazer em literatura o que Lestat faz em música. Impossível não segui-la hipnoticamente até a última página.
O filme:
Sinopse: O vampiro Lestat (Stuart Towsend) reinventou a si mesmo e agora é uma grande estrela do rock contemporâneo nos Estados Unidos. Sua música acaba despertando Akasha (Aaliyah), a rainha de todos os vampiros, cujo poder é tão grande que para combatê-la todos os vampiros da face da Terra precisarão se unir a fim de evitar sua própria extinção. Mas assim como a música de Lestat inspira Akasha, que deseja fazer dele seu rei, ela também faz com que Jesse (Marguerite Moreau), uma jovem fascinada pelo lado negro da vida, se apaixone por Lestat.

Wednesday, July 13, 2005

Trecho de livros sobre vampiros.

" O morto-vivo abandonou o caixão e arrastou-se para fora da sepultura. A tumba escura estava vazia, e ele não tinha idéia do que fazia ali. Não se lembrava de seu ultimo dia lá fora.
Estava ajoelhado no chao frio. Olhou para cima e viu a portinhola por onde deveria sair. seu corpo estremeceu. Os músculos doiam a cada movimento, mesmo os menores.
Sabia que estava no fundo de uma tumba. Havia acabado de escapar da sepultura. Ah, que coisa horrível! Por que o haviam colocado ali?
Ele não estava morto. Levou a mão ao peito. Não sentia o coração batendo. Ah, Meu Deus! Perguntou-se o que estaria fazendo ali. Ele não tinha resposta. Uma mão surgiu, entrando pela portinhola, acompanhada de uma voz rouca e paciente. " Vem, meu filho, vem e eu te respondo as perguntas"...
Livro: "Os Setes" - André Vianco.


"O Vampiro tem a maravilhosa característica de ter sido humano. Para ele, não há céu nem inferno, um paradoxo primevo a caminhar entre os mundos, um morto vivo. Outrora homem, agora antideus. Sua antivida é pautada pela violência, sede de sangue, paixão e terror; o horror que se esconde nas sombras. Quebrando e destruindo todas as normas, regressando ao atavismo mais profundo. Um ser habitante do limbo, um limbo glorioso.. isso é o vampiro." Livro: "Vampiros" - Marcos Torrigo.

Música conhecida como "Hino dos Vampiros"


Sympathy For The Devil (Tradução)
Guns n' roses
Por favor, permita-me apresentar-me
Eu sou um homem de riquezas e bom gosto
Eu estou por aí por muito muito tempo
Roubando muitas almas e fé dos homens
Eu estava por perto quando Jesus Cristo teve seu momento de dúvida e dor
Tive a maldita certeza que Pilatos
Lavou suas mãos e selou seu destino
Prazer em conhecê-lo espero que advinhe meu nome
Mas o que é confuso em você é a natureza do meu jogo eu estava nas redondezas de São Petesburgo
Quando vi que era tempo de uma mudança
Matei o Czar e seus ministros
Anastácia gritou em vão eu cavalguei um tanque
Segurei o posto de general
Quando a Blitzkrieg enraiveuceu-se
E os corpos federam
Prazer em conhecê-lo
Espero que advinhe meu nome, oh sim
O que é confuso em você é a natureza do meu jogo, oh sim
Eu assisti com alegria
Quando seus reis e rainhas
Brigaram por dez décadas pelos Deuses que os fizeram
Eu gritei"Quem matou os Kennedys?"
Quando no final das contas fui eu e você
Então por favor deixe-me apresentar-me
Sou um homem de riquezas e bom gosto
Eu coloquei armadilhas nos guerreiros
Quem foi morto antes deles alcançarem Bombain
Prazer em conhecê-lo
Espero que advinhe meu nome, oh sim
O que é confuso em você é a natureza do meu jogo, oh sim
Assim como todo policial é criminoso
E todos os pecadores santos
Como cabeças são rabos
Apenas me chame de Lúcifer
Pois eu preciso de certa descrição
Tenha certa cortesia
Tenha certa compreensão e certo bom gosto
Uso toda a sua boa política ou eu deitarei sua alma na destruição , hum sim
Prazer em conhecê-lo
Espero que advinhe meu nome, oh sim
O que é confuso em você é a natureza do meu jogo, oh sim, afunde!
me diga querida, qual é meu nome me diga docinho, querida advinhe meu nome me diga querida, qual é meu nome
Eu te disse uma vez, você muito culpada
Qual meu nome
Me diga querida, qual é meu nome me diga docinho, qual é meu nome

* Onde escutar toda a música: http://radio.terra.com.br/includes/internas_albuns/4/4490.html

Tuesday, July 12, 2005

Elizabeth Bathory, a Condessa Sanguinária.

A história arrepiante da condessa que tomava banhos de sangue!
A Condessa Elizabeth Bathory (Erzsébet Báthory) fez mais de 600 vítimas, e documentou todas estas mortes em seu diário! Nascida em 1560, na fronteira entre a Romênia e a Hungria, Bathory foi criada no Castelo de Ecsed, uma propriedade de sua família na Transilvânia. Quando criança, a Condessa ficava doente constantemente, e suas crises eram marcadas por um comportamento descontrolado, repleto de ódio e rancor.
Em 1574, a jovem Elizabeth engravidou de um camponês e foi escondida de todos até o ano seguinte, quando se casou com o Conde Ferenc Nadasdy, um guerreiro feroz e sanguinário. Esse episódio só fez aumentar sua raiva contra os plebeus e despertou ainda mais a sua enorme crueldade. A Condessa se deleitava com as punições terríveis que aplicava em seus criados. Muitos tiveram pinos de metal enfiados embaixo da unha, e outros eram obrigados a andar na neve, molhados e nus, até o congelamento!
Considerada uma das mulheres mais belas da nobreza húngara, a terrível fama de Elizabeth correu a Europa. Muitas histórias afirmavam que a Condessa, influenciada por rituais de magia negra, bebia e tomava banhos com o sangue de suas vítimas, a fim de conquistar a juventude eterna! Elizabeth ganhou fama de ser uma vampira, e as autoridades imperiais começaram uma investigação que resultou em sua prisão, no final do ano de 1610.
Como o Império também tinha interesse em confiscar suas terras, Bathory não teve nenhuma chance no julgamento, conduzido pelo Conde Thurzo. Principalmente depois que uma agenda foi encontrada com os nomes das vítimas rabiscados com sua própria letra! A Condessa foi condenada à prisão perpétua no Castelo de Cachtice, uma de suas propriedades na Eslováquia. Não havia portas ou janelas em sua cela, apenas uma pequena passagem para a entrada de ar e comida... Em 21 de agosto de 1614, os carcereiros perceberam que ela estava morta, e a Condessa acabou sepultada no mesmo lugar onde passara a infância, em Ecsed.

O Vampiro da Ilha de Milo

O jovem excomungado que acabou virando vampiro!
Essa história também foi registrada por Dom Augustin Calmet em suas "Dissertações", provando o faro do religioso para encontrar sanguessugas... Um ilustre cavalheiro de nome Ricaut teria relatado o caso para Calmet em meados do século XVIII, na Grécia, onde está localizada a Ilha de Milo.
Entre os cristãos ortodoxos, é muito arraigada a crença de que o corpo de uma pessoa excomungada não apodrece após a morte. Certa vez, um monge ortodoxo grego chamado Sophrone foi chamado a Milo para resolver um caso de vampirismo. Depois da morte de um jovem excomungado, seus parentes e amigos mais próximos começaram a sofrer com estranhas aparições noturnas e terríveis assombrações...
Sophrone reuniu alguns monges, e todos concordaram que o melhor a fazer era desenterrar o cadáver. Feito isso, a surpresa de sempre: seu corpo estava intacto, com as veias cheias de sangue! Os religiosos estavam decididos a cortar o corpo do vampiro em pedaços e fervê-los em vinho, como era de praxe nesses casos. Mas os parentes do jovem protestaram contra o ritual sinistro, e enviaram um requerimento para Constantinopla pedindo pela alma do rapaz.
Os monges resolveram esperar o pronunciamento oficial do Patriarca Ortodoxo, e colocaram o corpo do vampiro em uma igreja, sob rigorosos cuidados espirituais. Certo dia, então, Sophrone acordou assustado com um barulho horrível. Quando o monge abriu o caixão do vampiro, encontrou apenas restos, como se este estivesse apodrecido há sete anos! No dia seguinte, a confirmação: o rapaz tinha sido absolvido em Constantinopla, e sua alma poderia enfim descansar em paz...

Abraham Van Helsing, o inimigo de Drácula.

O caçador de vampiros mais famoso do mundo!
O vampiro e o caçador mais famosos do mundo nasceram na mesma obra e têm o mesmo pai: Abraham "Bram" Stoker, o escritor irlandês que publicou "Drácula" em 1897. Para criar o professor holandês, Stoker resolveu utilizar o nome que herdara de seu pai, que é o mesmo de um dos maiores patriarcas da Bíblia. Segundo algumas pessoas, o escritor também teria se inspirado na figura do intelectual húngaro Arminius Vambery, que inclusive é citado na história como um dos melhores amigos de Van Helsing.
Natural de Amsterdã, Holanda, o célebre professor de antropologia e filosofia também é um especialista em doenças obscuras, além de ser um cientista nada ortodoxo, que chega a usar símbolos religiosos para derrotar seus inimigos. Dentre as várias peças de seu amplo arsenal, algumas preferências: estacas, hóstias, alho e alguma lâmina bem afiada, capaz de decapitar um vampiro!
Na história original, a caçada de Van Helsing começa em Londres e acaba na própria Transilvânia, onde o Professor consegue destruir Drácula após uma aventura emocionante. No cinema, atores consagrados deram vida ao personagem, como Peter Cushing, Laurence Olivier e, mais recentemente, Anthony Hopkins (foto). Depois da aparição inicial na obra de Stoker, filmes, peças e quadrinhos não cansam de apresentar os vários descendentes do professor holandês, como Conrad (de Vampirella) e Rachel Van Helsing (da Marvel Comics), entre outros, que continuaram com muita bravura a saga da família contra os sanguessugas.

Montague Summers, o Conhecedor do Mal.

O religioso que passou a vida estudando Bruxas, Vampiros, Demônios e Lobisomens!
Alphonsus Joseph-Mary Augustus Montague Summers nasceu em Clifton, Inglaterra, em abril de 1880. Filho mais novo de uma família com sete irmãos (uma coincidência sinistra, não?), os estudos religiosos de Summers começaram na Igreja Anglicana, mas o jovem logo se converteu ao catolicismo. Embora fosse conhecido como "Reverendo Montague Summers", o religioso só foi ordenado padre em 1913, quando já tinha abandonado a Igreja Católica Romana pela Igreja Católica Antiga, uma organização britânica que não é reconhecida pelo Vaticano. Montague Summers era uma figura reconhecidamente excêntrica. Sempre metido em trajes religiosos do século XVIII, sua voz gutural marcava presença em qualquer ambiente. Dono de uma longa cabeleira grisalha, cheio de anéis cravejados de pedras preciosas, Summers chamava a atenção de todos com sua personalidade misteriosa e uma enorme erudição sobre assuntos macabros. Muitas histórias afirmam que, ainda jovem, Montague Summers passara anos e anos estudando Magia Negra... O Reverendo sabia que sua figura sinistra metia medo em muita gente, e até parecia gostar disso! Entretanto, seus amigos mais íntimos garantiam que Summers era uma pessoa amável e generosa. Montague Summers também ganhou bastante fama na sociedade britânica por seus profundos conhecimentos sobre o Teatro Inglês dos séculos XVII e XVIII, tendo publicado diversos livros sobre o assunto. Apesar disso, sua obra mais conhecida continua sendo, até hoje, a tradução para o inglês do "Malleus Maleficarum", um manual alemão de caça às bruxas publicado em 1486. Recheado de recomendações sinistras e muitas técnicas de tortura, o livro era, para Summers, "uma das obras mais importantes e sábias da humanidade". "The History of Withcraft and Vampirology" (1926), "The Vampire: His Kith and His Kin" (1928), "The Vampire in Europe" (1928) e "The Werewolf" (1933) foram outras das obras que garantiram ao Reverendo sua enorme fama de conhecedor do Mal. Uma das passagens mais controversas na biografia de Summers era a sua amizade com Aleister Crowley, o satanista mais famoso de sua época, conhecido como a Besta 666. Amigos em comum afirmam que a admiração entre os dois místicos era recíproca, e mesmo que Crowley foi recebido várias vezes na residência do Reverendo, em Richmond, onde os dois passavam noites conversando imaginem o quê... Montague Summers faleceu em 10 de agosto de 1949, e sua lápide apresenta a inscrição "Tell me strange things" (Conte-me coisas estranhas), frase marcante utilizada pelo Reverendo para dar início às suas conversas. Sempre assustadoras, presumivelmente.

Saturday, July 09, 2005


Friday, July 08, 2005


Poesia de um vampiro.


"Tente ver o mal que eu sou andando pelo mundo em trajes de mortal o pior dos demônios. O monstro que se parece com todo mundo."
"Deixe que eu seja aquele demônio, Liberte-me deste desejo vulgar e desta fraqueza. Leve-me de volta para as trevas que é o meu lugar."
Lestat de Lioncourt

Drácula.

Vlad Tepes, o Empalador.
Personagem histórico que inspirou o vampiro mais famoso do mundo, Drácula, criado por Bram Stoker. Vlad III nasceu em 1431 na cidade de Sighisoara (ou Schassburg), na Transilvânia, uma região montanhosa ao norte da atual Romênia. Seu pai era Vlad II, Príncipe da Valáquia, também conhecido como Vlad Dracul por ser um membro da Ordem do Dragão, um pacto medieval de luta contra os turcos. Assim, o menino herdou o apelido Drácula, que significa "filhote de Dragão". Há de se considerar, entretanto, que a palavra Drac tanto pode se referir a Dragão quanto a... Demônio!
Em 1444, Vlad e seu irmão mais novo, Radu, se tornaram reféns dos turcos. Conta-se que foi nessa época que o menino aprendeu a torturar, treinando técnicas cada vez mais sinistras com ratos e outros animais! A principal delas consistia em varar o corpo do inimigo com uma estaca, de ponta a cabeça... Esse método bárbaro garantiu ao pequeno Vlad mais um apelido: Tepes, ou Tsepesh, que significa "O Empalador". Em 1447, a Hungria tomou posse da Valáquia; Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Um ano depois, os turcos resolveram libertá-lo, mas ele teve que se refugiar na Moldávia. Em 1456, Vlad Tepes conseguiu derrotar seu primo Vladislav II e assumir o trono da Valáquia. Como Tepes só foi libertado após a morte de Vlad Dracul, e era extremamente parecido com o pai, começaram a surgir os boatos de que o príncipe era imortal...
A crueldade do soberano ficou famosa em toda a Europa. Dizem que Vlad punia uma vila inteira para castigar uma pessoa, e que fazia suas refeições tranqüilamente enquanto seus inimigos eram esquartejados, esfolados e queimados! Uma história muito famosa conta que, em pleno domingo de Páscoa, Vlad se vingou das pessoas que teriam traído seu pai. Reunidos em Tirgoviste com suas melhores roupas, Vlad decidiu empalar os mais velhos e obrigou os demais a marchar até a cidade de Poenari, onde trabalharam como escravos na construção das muralhas do Castelo de Drácula! Em outro episódio, Vlad teria mandado pregar um turbante na cabeça de um turco desobediente...
Em 1462, Vlad Tepes perdeu o trono para seu irmão Radu, que tinha se aliado aos turcos. Conta-se que a esposa de Drácula teria se suicidado nessa ocasião, o que também inspirou a trama de Bram Stoker. Preso na Hungria até 1474, Vlad morreu dois anos depois, em plena luta para recuperar o poder na Valáquia. Até hoje, Vlad Tepes é considerado um herói nacional romeno, e muitos questionam sua associação com o maldoso vampiro da literatura. Entretanto, os mistérios de sua biografia, como a decapitação e posterior desaparecimento de seu corpo, alimentaram ainda mais a mística em torno de Vlad Drácula, o soberano mais cruel de todos os tempos!

Bram Stocker, o pai de Drácula!


O escritor irlandês que ficou famoso ao criar o Senhor dos Vampiros!
Abraham “Bram” Stoker nasceu em Dublin, capital da Irlanda, em 8 de novembro de 1847. Bram era o terceiro filho de uma família com sete crianças, e teve uma infância bastante difícil. Acometido por uma doença rara e mal diagnosticada, o menino enfrentou muitas dificuldades em seu desenvolvimento, pelo menos até os sete anos de idade. Há quem diga que este foi o principal motivo para a morbidez que marcaria sua carreira de escritor...
O pai de Abraham queria que ele seguisse seus passos, como servidor civil do Castelo de Dublin, mas o garoto, desde pequeno, já sonhava em ser escritor. Uma provável influência de sua mãe, escritora amadora, que não cansava de contar histórias de terror para o filho acamado... Já adolescente, Stoker estudou no prestigiado “Trinity College”, onde conheceu o dândi Oscar Wilde e acabou se tornando, contra todas as expectativas, um craque em atletismo!
Durante oito anos, Stoker acatou a vontade paterna, tempo que aproveitou para escrever seus primeiros contos. Ao mesmo tempo, fazia críticas de teatro para jornais, trabalho que lhe rendeu uma amizade de 30 anos com Sir Henry Irving, famoso ator de sua época. Em 1878, Bram Stoker se mudou para Londres a convite de Irving, passando a trabalhar para sua companhia teatral. Um ano depois, logo após o casamento com Florence, nascia Noel, filho único do escritor.
Em 1890, Stoker começou as pesquisas para escrever o seu romance mais famoso, “Drácula”, publicado em 1897. Que foi inspirado em Vlad, o Empalador da Valáquia, e Elizabeth Bathory, a Condessa Sanguinária da Hungria, tenham sido os seus principais modelos. Até sua morte, em 1912, Abraham Stoker publicou 18 livros, mas somente o seu Conde Vampiro ganhou status de celebridade. Desde então, a obra-prima do irlandês não cansa de conquistar mais e mais admiradores, e nunca mais deixou de ser editada!

Mitos do Mal - A Origem Bíblica

A história de Lúcifer, o anjo caído que virou Satanás!
De onde vem o Mal? Esta é uma pergunta que não tem resposta exata, mas várias lendas tentam oferecer uma explicação para todos os males que afligem a humanidade, ano após ano, século após século... Como os vampiros sempre foram associados ao Coisa-Ruim, vamos apresentar aqui no Vampiromania algumas das histórias que fundamentam a origem do Mal, a começar pelo relato bíblico de Lúcifer, o anjo caído.
Segundo a Bíblia, Deus não criou Lúcifer como um anjo mau. Pelo contrário, ele era uma criatura perfeita, inteligente, que tinha luz própria. Lúcifer era um dos príncipes do céu, o mais honrado dos anjos, e trabalhava como assistente direto de Deus. Entretanto, chegou um dia em que Lúcifer começou ter umas idéias sinistras...
Perfeito como era, Lúcifer orgulhou-se de seus atributos e começou a achar que suas idéias eram melhores que as de Deus! Depois de questionar a Lei divina, o anjo se encheu de inveja e recusou-se a glorificar o seu Criador, seduzindo um terço de seus companheiros com suas palavras enganadoras... Lúcifer queria ser Deus, e acreditou que ele próprio deveria governar o Universo. Uma batalha era inevitável.
Miguel e os anjos leais ao Senhor lutaram e derrotaram as hordas de Lúcifer, que recusou o perdão divino. Seus seguidores foram então expulsos do céu, sendo atirados para a terra. Lúcifer, identificado como o mentiroso, passou a ser conhecido como Satanás, o diabo, o grande dragão, o belzebu, a velha serpente, o anjo caído... E desde então vem causando toda a espécie de maldade contra os seres humanos, principalmente contra aqueles que não resistem às suas cruéis tentações...