O Vampiro da Ilha de Milo
Essa história também foi registrada por Dom Augustin Calmet em suas "Dissertações", provando o faro do religioso para encontrar sanguessugas... Um ilustre cavalheiro de nome Ricaut teria relatado o caso para Calmet em meados do século XVIII, na Grécia, onde está localizada a Ilha de Milo.
Entre os cristãos ortodoxos, é muito arraigada a crença de que o corpo de uma pessoa excomungada não apodrece após a morte. Certa vez, um monge ortodoxo grego chamado Sophrone foi chamado a Milo para resolver um caso de vampirismo. Depois da morte de um jovem excomungado, seus parentes e amigos mais próximos começaram a sofrer com estranhas aparições noturnas e terríveis assombrações...
Sophrone reuniu alguns monges, e todos concordaram que o melhor a fazer era desenterrar o cadáver. Feito isso, a surpresa de sempre: seu corpo estava intacto, com as veias cheias de sangue! Os religiosos estavam decididos a cortar o corpo do vampiro em pedaços e fervê-los em vinho, como era de praxe nesses casos. Mas os parentes do jovem protestaram contra o ritual sinistro, e enviaram um requerimento para Constantinopla pedindo pela alma do rapaz.
Os monges resolveram esperar o pronunciamento oficial do Patriarca Ortodoxo, e colocaram o corpo do vampiro em uma igreja, sob rigorosos cuidados espirituais. Certo dia, então, Sophrone acordou assustado com um barulho horrível. Quando o monge abriu o caixão do vampiro, encontrou apenas restos, como se este estivesse apodrecido há sete anos! No dia seguinte, a confirmação: o rapaz tinha sido absolvido em Constantinopla, e sua alma poderia enfim descansar em paz...
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